Machu Picchu - Detalhado e Melhor Custo Benefício


Tenho o que considero o melhor custo benefício para Machu Picchu!
E não, não é "Papo de Vendedor", estudei, pesquisei, perguntei, vi muito sobre o assunto, fui lá e corri atrás de muita coisa, tudo para trazer para vocês essa afirmação!

O Vale Sagrado dos Incas é hoje uma das maravilhas do mundo, um enorme complexo territorial que nunca se dá conta de conhecer 100%, mas os principais pontos, como Machu Picchu agente tem que conhecer, pelo menos 1x na vida!

A logística é complicada, não é só ir e chegar lá como num turismo quaisquer. Existe vários meios para isso, baratos e caros, simples e complexo.

* Deixo no final dessa página, uma Série de 5 Vídeos muito bem produzidos que tem ajudado muita gente, desse mesmo material abaixo! Pegue seu copo de vinho e bom vídeo hermano!

* Mas há aqueles que não curte vídeos, portanto segue a mesma versão, em texto! Boa leitura hermano!

 

Machu Picchu - A Saga, tudo sobre esse grande triunfo.

Bom, essa parte é mais especial, vai ter mais leitura devido à quantidade de informações sobre esse que é considerado um dos maiores e mais complexos pontos turísticos na América Latina.
Vou começar relatando como foi comigo e dando as dicas, depois mais ao final explicarei sobre todos os métodos para chegar até aqui, do mais caro ao mais barato, do mais rápido ao mais lento, cansativo ou não, etc.

1º DIA: 
Ollantaytambo - Aguas Calientes
Como eu estava em Expedição pela América do Sul, de moto, solo, vim pela Colômbia, Equador, Peru e fui até Ollantaytambo, onde me hospedei e passei a noite.
Saí de Ollantaytambo cedo com mais 2 amigos argentinos que conheci aqui mesmo, gente boa eles, o Luís e o Esteban. Dei a ideia de juntar nós 3 no hostel de lá, combinamos com a dona que iríamos deixar as nossas 3 motos e bagagens lá no hotel dela, ela fez tudo por 20 soles somente, uns 8 reais por pessoa, para 2 dias. Ótimo. Um problema a menos.
Pegamos uma Van (bus) por 35 soles (já combinei no dia anterior, na Plaza principal tem muitos vendendo os tickets do bus) que vai até a hidroelétrica, depois de Santa Teresa. Nisso já economizamos o táxi de Santa Teresa até a hidroelétrica, pelo caminho, um show de estrada, mas eu já estava tão acostumado com Serras e Montanhas que é só mais uma para mim. Mas não deixa de ser um espetáculo, principalmente na Abra de Málaga, 4330mts. Show. Muito zigue-zague pelo caminho, muito sobe e desce, como todas que já passei pelos dias anteriores. Tudo asfalto, até Santa Maria. Depois de Santa Maria, tem 22 km de Off-Road, uma estrada não muito boa, com trechos onde só passa 1 carro por vez. Uma Estrada da Morte. Um percurso muito bonito também. Até aqui não me arrependi de não ter vindo de moto, economizou gasolina e muito desgaste da moto.
Bom, chegamos em Santa Teresa, um dos vários Pueblo base para Machu Picchu, muitos turistas aqui também, pois muitos vem de moto/carro até aqui, deixam num hotel como fizemos em Ollantaytambo, pega um táxi até a hidroelétrica e vão a pé ou de trem para AguasCalientes (Machu Picchu Pueblo).
A Van nem parou, passou direto para a hidroelétrica, um show de engenharia, muitas cachoeiras escavadas por dentro das montanhas, massa. Rendia altas fotos, mas dentro da Van era difícil, é a parte ruim. (uma dica, sente no lado esquerdo da van, tem as melhores visões).
Logo na hidroelétrica, pediram passaporte, não levei, deixei dentro da moto, mas CNH serve.
Descemos todos e aqui há 2 opções para chegar à AguasCalientes (Machu Picchu Pueblo), por trem de ferro que custa 33 dólares, ou ir caminhando por 12 km rio acima, pela linha do trem. O negócio é economizar, pois sei que terei muitos gastos caros por lá. Machu Picchu não é um turismo barato.
Até que não é ruim, há muitos turistas fazendo o mesmo, um caminho espetacular dentre às montanhas e rio, é aquele tipo de Tracking por um caminho inca que você nunca vai esquecer!

Como minha bagagem ficou lá no hotel em Ollantaytambo, eu trouxe numa bolsa pequena que comprei lá mesmo (um souvenir a mais), só o necessário para 2 noites em AguasCalientes, tragam o mínimo mesmo, até a água foi de 1lt, nada de supérfluo, pois cada coisinha vai pesar muito na longa caminhada, que pode haver chuvas, frio ou muito calor, como no meu caso. Compre uma capa de chuva em Ollantaytambo, vendem muito por lá, aquelas baratinhas mesmo, quase descartável, repelente e protetor solar é uma boa levar. Se houver chuva, vai estar preparado. Também me falaram para comprar comida, pois só teria em AguasCalientes e seria muito caro, bobagem, nada disso. Pelo caminho a todo momento tem tiendas que vendem de tudo, é só um pouquinho mais caro, não precisa carregar uma geladeira. 3 horas depois, chegamos em AguasCalientes (Machu Picchu Pueblo), uma forte dor nas pernas, muito cansado. Mas economizamos 33 dólares.

Uma cidade base mais próxima à Machu Picchu, muito estruturada e muito linda, há tantos Hostels e hotéis de luxo que nunca vi igual (movimentação de helicópteros por aqui é grande), tem mais restaurantes e lojinhas de lembrancinhas que gente, wowww, nunca vi algo tão cheio de vida e bonito assim. Uma linda cachoeira corre por dentro da cidade! (aqui já tinha certeza que seria uma das mais lindas cidades pueblos que vai marcar minha mente para sempre).

Vamos as prioridades:
Assim que chegamos fomos atrás de ingressos para entrar em Machu Picchu amanhã, A Cidade Perdida dos Incas, lá em cima das montanhas. Vende bem na Plaza principal, na prefeitura mesmo. Caríssimo: R$ 190 reais a entrada (154 soles), não aceitam cartão de crédito. E só tinha para a parte da tarde, de manhã já havia esgotado. (ainda bem, a tarde é bem melhor porque não corre risco de pegar neblina e perder todo espetáculo).
Depois, outro problema, como chegar lá em cima, há 2 formas, ir a pé, subindo e escalando a montanha íngreme por 9 km ou pagar 24 dólares para ir de micro ônibus. Tá, o negócio é economizar, mas não dava para caminhar isso tudo e ainda mais montanha acima, inviável, realmente temos nossos limites. O jeito é gastar. Aceitam cartão de crédito, mas foram 25 dólares.

Pronto ingresso e ônibus até lá para amanhã comprados, agora é ir atrás de hostel. Essa foi fácil, não precisa de garagem hoje, tem de todo preço por aqui, fique tranquilo. Achei um de 50 reais, quarto privado, banho quente (é o que interessa nesse frio), sem café da manhã (* Outra dica: opte por hoteis mais baratos sem café da manhã, não tem nada mais prazeroso que tomar café da manhã na rua, vivendo o regionalismo de perto, e de preferência no Mercado Municipal, não tem preço). Tá bom, até que achava mais barato, mas minhas dores nas pernas... Hummm. (interessante o modo que procurar hotel ou hostel quando não se precisa de garagem para moto, tudo é mais fácil, deu vontade de ser mochileiro kkk)

Acabou? Não. Temos que estudar a volta para Ollantaytambo. Da mesma forma que viemos, dava para voltar, mas tem outra opção que sempre achei fascinante, e queria muito viver essa experiência, a volta de trem!
Aqui há 2 empresas que operam, uma abaixo na cidade tem valores de 45 à 87 dólares, depende o horário para voltar à Ollantaytambo, mas os preços baratos eram só para noite, não dá!
Inviável, muito caro, é muita grana, aff. Ficamos horas pensando como fazer, porque senão teríamos que pagar 1 diária a mais no final das contas. Descobrimos que tem outra operadora de trem logo na parte de cima da cidade, onde fica um enorme "camelódromo", fomos lá e achamos o trem para depois de amanhã, às 9h, por 55 dólares, aí já animou mais, pois poderia ver tudo de dia por um preço mais em conta. Mesmo sendo caríssimo, era uma experiência incrível que queria muito viver, o tema Machu Picchu estaria completo, uma viagem de trem assim pela Cordilheira aqui seria algo inesquecível. Mais outro motivo que deixei a moto lá em Ollantaytambo ao invés de vir para Santa Teresa, a possibilidade de voltar de trem, e deu certo. Passei o cartão de crédito e tudo ok agora! Ufa, quanta canseira! Faz parte. Agora é comer algo, por aqui não é difícil, tem muitas opções, esse momento é muito mágico kkk. Depois voltar ao hotel, descansar essa perna para amanhã, o grande dia!














































2º DIA:
Aguascalientes - Machu Pichu
Acordei, como o ônibus (bus para MP) só sai às 11h, fui bater perna pela cidade de AguasCalientes, de todas que já fui, aqui eu mais gostei. Comprei 2 gorros de Machu Picchu para casa, fui tomar um café que aqui tem demais devido aos inúmeros turistas e logo fomos (com os amigos argentinos) pegar o ônibus para subir à Machu Picchu, está chegando a hora!
Levei muito pouca coisa, só capa de chuva descartável, bateria gopro, gorro... Nem água, blusa de frio eu levei, o tempo estava bom.
Pelo caminho zigue-zague muito longe, vi que valeu a pena o investimento de 25 dólares ao invés de subir a pé, muita gente vai e volta a pé, olha... não é fácil, não mesmo.
Chegando lá ao meio dia, a desorganização da entrada, muita gente, o Planeta todo aqui kkkk. Fazendo uma conta básica, só de entrada ao complexo, o governo arrecada 1,2 milhões de soles por dia! É muita grana, para o turista ser tão explorado e o acesso ser tão caro e difícil assim. Merecia mais reforço aqui. Não que seja ruim, claro que não, mas fazer o povo sofrer tanto para chegar aqui é muito descaso, sendo que uns 40 milhões de reais por mês dava não só para manutenção, mas investir mais no turista! Apesar de que o europeu não reclama, uma prova disso são os vários hotéis 5 Estrelas aqui! Mas "nós outros".... Não reclama não kkkkk, paga ou volta para casa.
Depois que entramos, fila para subir a trilha, logo Machu Picchu começa a se mostrar, meu Deus!

"Nada é tão importante quanto a realização de um sonho, com esforço de um trabalho honesto."
Sim, estou devendo dinheiro, tenho uma dívida para pagar quando chegar em casa.
Mas, não é por dinheiro que vivo.
Meus sonhos não tem preço.
Vou trabalhar, pagar tudo e fazer novamente.
Mas nunca irei esquecer que momentos assim duram para toda vida, e o que levamos para o Plano Espiritual não é dinheiro.
Deus sempre no comando, podemos tudo.
Obrigado Senhor por mais essa conquista.
É indescritível aqui, a energia positiva, a história inca, as construções... Inexplicável! Definitivamente, precisa de pelo menos 2 dias aqui. 1 dia só não vê tudo, mas fiz o que pude, caminhei muito, fiz muitas fotos e vídeos, não fui ao tal portal do sol, mas valeu muito a pena explorar aqui. Uma dica aqui é que você vai sempre caminhando por uma trilha, tem os pontos de paradas e fotos, mas não se pode voltar, só seguir, então aproveite onde está! Há lhamas por toda parte, mansas. Top.
Fui caminhando e aproveitando algumas dicas e histórias que os muitos guias dava para os grupos diversos. Show demais, conhecer o Marco Cardeal, como calculavam as datas, chuvas, épocas de plantio, as engenharias perfeitas das pedras, canais, como no alto da montanha há uma fonte de água, etc. Um mundo inexplicável. Até que segui por toda parte e já era a saída, infelizmente estava acabando. Levei 03:30h para toda caminhada. Na hora de pegar o ônibus para descer, chuva, muita chuva, putz, que sorte a minha! A descida também seria punk se não tivéssemos pago o ônibus, debaixo de chuva e muito íngreme. Cheguei de volta ao Pueblo às 16h, hora de arrumar as fotos e vídeos, descansar um pouco, banho e aproveitar as últimas horas na linda noite dessa cidade fantasia! (certeza que voltaria para ficar 1 mês aqui, só nesse pueblo. Hj em 2020 já me programei para trabalhos voluntários com crianças aqui, se tudo der certo em 05/2020 estarei aqui, se Deus quiser!)

Machu Picchu "velha montanha", também chamada "cidade perdida dos Incas", é uma cidade pré-colombiana bem conservada, localizada no topo de uma montanha, a 2400 metros de altitude, no vale do rio Urubamba, atual Peru.
Foi construída no século XV, sob as ordens de Pachacuti. O local é, provavelmente, o símbolo mais típico do Império Inca, quer devido à sua original localização e características geológicas, quer devido à sua descoberta tardia em 1911. Apenas cerca de 30% da cidade é de construção original, o restante foi reconstruído. As áreas reconstruídas são facilmente reconhecidas, pelo encaixe entre as pedras. A construção original é formada por pedras maiores, e com encaixes com pouco espaço entre as rochas.
Consta de duas grandes áreas: a agrícola formada principalmente por terraços e recintos de armazenagem de alimentos; e a urbana, na qual se destaca a zona sagrada com templos, praças e mausoléus reais. A disposição dos prédios, a excelência do trabalho e o grande número de terraços para agricultura são impressionantes, destacando a grande capacidade daquela sociedade. No meio das montanhas, os templos, casas e cemitérios estão distribuídos de maneira organizada, abrindo ruas e aproveitando o espaço com escadarias. Segundo a história inca, tudo planejado para a passagem do deus sol.
O lugar foi elevado à categoria de Patrimônio mundial da UNESCO, tendo sido alvo de preocupações devido à interação com o turismo por ser um dos pontos históricos mais visitados do Peru. A organização suíça New Open World Corporation, classificou Machu Picchu como umas das sete maravilhas do mundo moderno. Há diversas teorias sobre a função de Machu Picchu, e a mais aceita afirma que foi um assentamento construído com o objetivo de supervisionar a economia das regiões conquistadas e com o propósito secreto de refugiar o soberano Inca e seu séquito mais próximo, no caso de ataque.
Uma cidade de pedra construída no alto de um istmo entre duas montanhas e entre duas falhas geológicas, em uma região submetida a constantes terremotos e, sobretudo a constantes chuvas o ano todo apresenta um desafio para qualquer construtor: evitar que todo o complexo desmorone, o segredo da longevidade de Machu Picchu é seu sistema de drenagem. O solo das áreas não trabalhadas possui um sistema de drenagem que consiste em capas de pedras trituradas e rochas para evitar o empoçamento da água das chuvas. 129 canais de drenagem se estendem por toda a área urbana, feitos para evitar a erosão, desembocando em sua maior parte no fosso que separa a área urbana da agrícola, que era na verdade o deságue principal da cidade. Calcula-se que 60% do esforço construtivo de Machu Picchu estava em fazer as cimentações sobre terras que já sofreram terraplanagem com cascalho para uma boa drenagem das águas em excesso.
Existem sólidas evidências de que os construtores tiveram em conta critérios astronômicos e rituais para a construção. Na verdade, o alinhamento de alguns edifícios importantes coincide com o azimute solar durante os solstícios de maneira constante e com os pontos do nascer-do-sol e pôr-do-sol em determinadas épocas do ano, e com o topo das montanhas circundantes.

Mas vai ficar inesquecível em mim, o dia que conheci A Cidade Perdida dos Incas!
Amanhã, outra experiência maravilhosa, viajar de trem de volta à Ollantaytambo, pelas montanhas, um sonho completo!
























































3º DIA:
Aguas Calientes - Ollantaytambo - Cusco - 80 km
Acordei com uma tristeza: de ter que sair da cidade fantasia Machu Picchu Pueblo (AguasCalientes), acho que gostei muito daqui porque (também) não tem carros e motos aqui, ainda bem, a cidadezinha agradece, os espíritos Incas também!
Eu calculo para se ficar bem aqui, uns 3 dias no mínimo, 5 são ideais. Não se esqueça que lá em cima da cidade há um clube de águas quentes, 20 soles, por isso o nome AguasCalientes!
O trem para Ollantaytambo sai às 9h, mas antes um café da manhã no Mercado Central, um show de regionalismo, amo muito tudo isso! Ver esse povo comer arroz com caldo de galinha, carne, batata frita com creme de frutas... Muito estranho kkkkk. Mas achei meu café com pão por 4 reais!
Partimos para o embarque do trem para Ollantaytambo, isso me custou 55 dólares, realmente, muita grana, mas sabe daquele ditado: "O que é um peido para quem tá cagado?" kkkkk, financeiramente sim. Mas eu tinha que encerrar uma das melhores experiências da minha vida com chave de ouro, voltar de trem pelas lindas montanhas, outra experiência que nunca vou esquecer. Nesse trem que é o mais barato, também tem carrinho de cortesia de lanche, show. Uma pena durar só 2 horas! Outro bom motivo para ter deixado a moto lá em Ollantaytambo e não em Santa Teresa!
Fiz uma gravação no Wikiloc, quem quiser, segue: https://pt.wikiloc.com/trilhas-trem/machu-picchu-peru-de-trem-aguas-calientes-ollantaytambo-29752683

Então, chegamos em Ollantaytambo, fomos ao hotel pegar as motos, arrumar as coisas e partir hoje ainda para Cusco, outro ponto turístico da grande região de Machu Picchu. Assim que saímos (por volta de 13h) a moto do Luís deu pau, retificador, ficamos lá tentando resolver, mas chegamos a conclusão que seria melhor eu seguir e arrumar um hotel em Cusco para quando eles chegarem ser uma canseira a menos. Eles 2 ficaram lá consertando, logo arrumaram, pois por todo trajeto tem muitos pueblos e Taller de Motos (oficinas).
Vim para Cusco, foi só 80 km hoje, (caminho por Chinchero é melhor, tudo asfalto), um show de estrada pelo caminho também. Cheguei cedo aqui em Cusco, cidade grande, periferia muito feia, o esquema é ir para Plaza de Armas, aí sim tudo mudou. Um centro histórico muito legal e bonito. (não acredite quando te disserem que não há hoteis, que vagas só longe do turismo central, sempre há vagas em todo lugar, vá logo para o ponto principal do turismo e procure, sempre acha muito. Ali há mais hostels/hoteis que gente kkkk e de todo preço)

Fui à parte chata do dia, procurar hotel barato com garagem, aff, como isso é chato, porque aqui só hostel sem garagem (Cochera ou Parkeadero), até que achei um, mas a moto durante o dia fica na rua e a noite tem que tirar os baús laterais e guardar no corredor. Sem falar que foi 60 soles, mas já tinha andado tanto que fiquei nesse mesmo "Hotel Conquista", o bom é que fica perto da Plaza de Armas, da para caminhar por todo centro histórico. Vou ficar 2 dias aqui, pois será meu adeus à Machu Picchu, e também que preciso fazer uns vídeos, lavar roupas, dar uma olhada na moto, ver roteiro, etc. Mas já te falo, Cusco e Região é outro turismo para meses, há muito aqui!

Fui caminhar para Plaza e achei outro hotel mais barato e com garagem, aff, que grilo. Mas reservei 2 para os amigos argentinos, melhor, Hotel Caceres, fiquem nesse, é melhor e mais barato. Sempre há hotéis e hostels com garagem, tem que ter paciência para procurar. Por isso gosto de cidades pequenas. Depois fui caminhar, muuuuuuiiito, top aqui.
A noite fomos comer num lugar legal, de frente a Plaza, tem uns restaurantes que são interessantes, alguns tem buffet de salada à vontade, daí você pode pedir algo barato e atacar nas saladas. Aprendi agora, vou nos restaurantes que tem buffet de salada hehe.

Segundo dia em Cusco:
Acordei muito bem, quando o hotel é escuro, sossegado e 3 cobertas, é uma maravilha, uma pena ter a canseira da garagem, tive que tirar baús laterais para entrar no corredor, hoje no segundo dia já não aceitaram guardar no corredor, tive que levar de noite para uma garagem 2 quadras abaixo e ainda vão me cobrar 3 soles... Aff. Mas tá bom.
Fui bater perna pela cidade hoje, andei até arder as pernas. Fui tomar café num lugar com música clássica, nunca vi no Brasil, sempre procurei isso, foi um momento mágico. Depois fui comprar lembrancinhas baratas e pequenas para levar.
Fui conhecer um lugar muito legal aqui em Cusco, a pedra de 12 angulos, num muro ainda original Inca, que serve para sustentar o muro de um antigo Palácio Inca, mas a história vai bem além disso, esse muro (que não se pode tocar), foi feito a milhares de anos, um trabalho que nenhum engenheiro consegue explicar, sinistro esses Incas. Lá sempre tem um guia que fica explicando para os turistas e depois cobra.

Cusco significa Umbigo do Mundo, tem 300 mil habitantes, situado no Vale Sagrado dos Incas, tem uma periferia feia, mas o enorme Centro Histórico que não consegui ver tudo, é lindo demais. Está muito frio e chuva fina aqui, mas não tira em nada a beleza da cidade! Para comer bem e barato, procure os restaurantes que tem buffet livre de saladas, assim você pede algo barato no menu e dá-lhe brasileiro.
Uma coisa bem chata aqui em Cusco, são as constantes coação de gente oferecendo massagem, mas são muitos mesmo, é bem irritante isso. Alguns também oferecem maconha. É o que estraga o turismo.

VAMOS SOBRE MACHU PICCHU, para encerrar:
Bom existe várias formas de se chegar a Machu Picchu, das mais cara a mais barata, da mais fácil a mais difícil, eu relatei a minha forma de como eu cheguei até lá e acredito que é um dos melhores meios para se chegar lá.

Há outras opções, como por exemplo você poderia ir de carro ou moto até Santa Teresa, alugar um hotel lá para deixar as bagagens e a moto na garagem, pegar um táxi para hidroelétrica, ir a pé até Machu Picchu Pueblo.

Tem outra opção que você pode ir de moto até a hidroelétrica, deixar a moto lá com bagagem tudo, a "Deus Dará", não tem ninguém para vigiar, mas eu já vi que algumas pessoas fizeram isso, acampar lá na hidroelétrica (pois já vai estar final do dia), dorme lá e no outro dia cedo vai para Machu Picchu Pueblo a pé, e a moto fica na hidroelétrica, mas lá não tem hotel, não tem nada, aí você tem que pensar como vai fazer com a sua bagagem, é o modo mais barato para se chegar, em AguasCalientes pode ir e voltar a pé de Machu Picchu para economizar os 24 dólares do ônibus também...

Você pode também ir de trem de Ollantaytambo até Machu Picchu Pueblo e economizar toda essa canseira, mas vai pagar mais caro no trem, coisa de 85 dólares (veja no site do Peru Rail, pois tem várias categorias de trem).

Outra opção também é que as pessoas vêm até Cusco, e aqui em Cusco contrata uma agência de viagem que leva de Van de Cusco até Ollantaytambo ou hidroelétrica, não sei o preço. Daí você pode montar como quer chegar à AguasCalientes, se de trem, a pé, pela hidroelétrica.

Pode também fazer as mundialmente famosas Trilhas dos Incas, por Salkantay ou Trilha Inca original, leva de 3 à 6 dias, você escolhe as opções, mas tem que fazer reserva antes, é limitado, com agências credenciadas. Mochileiros do mundo todo vem em busca desse fascínio. Nesse caso, a trilha vai direto para Machu Picchu, lá no alto da montanha, você já sai ali, por trás, e depois desce para Aguas Calientes, massa né!

Se tiver mais grana, helicóptero!

Acredito que ficar em Ollantaytambo seria uma das melhores opções, pois você pode ir de van sossegado sem preocupação, não precisa pagar um hotel lá em Santa Teresa e ainda volta de trem para fechar com chave de ouro toda essa fantasia, ou se não quiser vir de trem pode ir a pé até a hidroelétrica, pegar uma van e voltar para Ollantaytambo, como foi na Ida.

Os 3,5 dias da região Machu Picchu, me custaram R$ 940,00 tudo.

(Mas AguasCalientes... como esquecer? que magia foi essa?) 









































































Deixo abaixo, essa mesma matéria em forma de vídeo, ficou muito bom, tem ajudado a muita gente!


 









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